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1.
Rev. Hist. Bibl. Nac ; (1,n.esp): 76-81, out. 2010. ilus
Artigo em Português | HISA | ID: his-20906

RESUMO

Faz um abordagem a respeito da viagem feita pelos médicos Arthur Neiva e Belisário Penna em 1912. Na Primeira República, cientistas do Instituto Oswaldo Cruz desbravaram os sertões do país. O Brazil não conhece o Brasil. / O Brasil nunca foi ao Brazil. Os versos da música “Querelas do Brasil”, de Maurício Tapajós e Aldir Blanc, resumem um sentimento de distância e estranhamento na nossa imaginação. A sociedade brasileira, há tempos, parece reunir múltiplos países ao mesmo tempo em que é desconhecida pela população. Durante a Primeira República (1889-1930), esse foi um tema recorrente, que pode ser percebido na afirmativa dos médicos Arthur Neiva (1880-1943) e Belisário Penna (1868-1939) após uma viagem que realizaram em 1912 pelo país: “Raro é o indivíduo que sabe o que é o Brasil.” Como na canção da década de 1970, a frase revela a situação das populações sertanejas, que não demonstravam qualquer sentimento de identidade nacional. A constatação também poderia se referir aos habitantes do litoral, pois, na denúncia feita nesse documento, sobressaía a ideia de um país que era estrangeiro a si mesmo. Mais do que separação geográfica, tratava-se de distância social e cultural, parecida com a que Euclides da Cunha (1866-1909) afirmara ao presenciar o dramático desfecho da Guerra de Canudos. (AU)


Assuntos
História da Medicina , Expedições/história , Saúde Pública/história , Brasil
2.
Hist Cienc Saude Manguinhos ; 16 Suppl 1: 229-48, 2009 Jul.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-20027923

RESUMO

The article addresses the role played within the social imaginary of Brazil by the scientific voyages of physicians in the first half of the twentieth century. Two texts are analyzed: a report by Arthur Neiva and Belisário Penna published in Memórias do Instituto Oswaldo Cruz and another by Julio Paternostro, released in 1945 in Viagem ao Tocantins. The former contributed to singling out pathology as defining mark of national identity during the First Republic (1899-1930), a fact that had repercussions in the following decades, as apparent in Paternostro's book, which at the time of its publication was presented as an indictment of national problems. These portraits of Brazil highlight as attributes of the country not only disease but also the geographic and, primarily, cultural distance separating the coast from the sertão.


Assuntos
Expedições/história , Médicos/história , Brasil , História do Século XX , Humanos , Patologia/história , Publicações/história , Medicina Tropical/história
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(supl.1): 229-248, July 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518516

RESUMO

Aborda o papel das viagens científicas realizadas por médicos, durante a primeira metade do século XX, na imaginação social sobre o Brasil. Com esse objetivo, são analisados dois textos: o relatório de Arthur Neiva e Belisário Penna, publicado em Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, e o de Julio Paternostro, que veio a público em 1945 no livro Viagem ao Tocantins. O primeiro contribuiu para que se apontasse a patologia como marca definidora da identidade nacional durante a Primeira República (1899-1930). Esse fato teria repercussões nas décadas seguintes, como se verificou com relação ao livro de Paternostro, apresentado na época de sua publicação como obra de denúncia dos problemas nacionais. Além das doenças, a distância não apenas geográfica, mas sobretudo cultural entre litoral e sertão são os atributos ressaltados nesses retratos do Brasil.


The article addresses the role played within the social imaginary of Brazil by the scientific voyages of physicians in the first half of the twentieth century. Two texts are analyzed: a report by Arthur Neiva and Belisário Penna published in Memórias do Instituto Oswaldo Cruz and another, by Julio Paternostro, released in 1945 in Viagem ao Tocantins. The former contributed to singling out pathology as the defining mark of national identity during the First Republic (1899-1930), a fact that had repercussions in the following decades, as apparent in Paternostro's book, which at the time of its publication was presented as an indictment of national problems. These portraits of Brazil highlight as attributes of the country not only disease but also the geographic and, primarily, cultural distance separating the coast from the sertão.


Assuntos
História do Século XX , Humanos , Expedições/história , Médicos/história , Brasil , Patologia/história , Publicações/história , Medicina Tropical/história
4.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(supl.1): 229-248, jul. 2009.
Artigo em Português | HISA | ID: his-17425

RESUMO

Aborda o papel das viagens científicas realizadas por médicos, durante a primeira metade do século XX, na imaginação social sobre o Brasil. Com esse objetivo, são analisados dois textos: o relatório de Arthur Neiva e Belisário Penna, publicado em Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, e o de Julio Paternostro, que veio a público em 1945 no livro Viagem ao Tocantins. O primeiro contribuiu para que se apontasse a patologia como marca definidora da identidade nacional durante a Primeira República (1899-1930). Esse fato teria repercussões nas décadas seguintes, como se verificou com relação ao livro de Paternostro, apresentado na época de sua publicação como obra de denúncia dos problemas nacionais. Além das doenças, a distância não apenas geográfica, mas sobretudo cultural entre litoral e sertão são os atributos ressaltados nesses retratos do Brasil.(AU)


Assuntos
História do Século XX , Saúde Pública/história , História da Medicina , Medicina Tropical/história , Expedições/história , Brasil
5.
In. Almeida, Marta de; Vergara, Moema de Rezende. Ciência, história e historiografia. São Paulo, Via Lettera, 2008. p.139-160.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-520542

RESUMO

Apresenta e analisa dois textos relacionados a expedições científicas realizadas em 1912: o da viagem do médico e antropólogo Edgard Roquette-Pinto aos então chamados sertões do Noroeste, como integrante da Comissão Rondon, descrita e comentada no livro 'Rondônia', e o relativo à viagem dos médicos Arthur Neiva e Belisário Penna a regiões do Nordeste e Centro-Oeste brasileiros, iniciativa do Instituto Oswaldo Cruz e da Inspetoria de Obras contra as Secas, publicado nas 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz'. Divulgados principalmente em palestras, artigos de jornais e em revistas de ciências e letras, as fortes metáforas utilizadas pelos participantes dessas publicações, situando-as no debate mais amplo sobre a incorporação dos sertões brasileiros, um dos temas predominantes nos discursos científicos e políticos durante os primeiros anos da República. Enfocando, apenas, os textos originais dos cientistas, pretende sugerir que o discurso adotado é marcado pela ambivalência em que se, de um lado, a representação sobre a natureza e as populações brasileiras afirmava um projeto de matriz iluminista, com a defesa do progresso e a da civilização e do papel a ser desempenhado pela ciência, de outro, não se abandonava por completo a representação romântica sobre os sertões brasileiros, com ênfase em sua autenticidade e papel de matriz da nacionalidade brasileira, temas que haviam sido abordados nos primeiros anos da República no clássico 'Os Sertões', de Euclides da Cunha.


Assuntos
História do Século XX , Antropologia Cultural/história , Expedições/história , População Rural/história , Saneamento Rural , Saúde da População Rural/história , Brasil
6.
In. Almeida, Marta de; Vergara, Moema de Rezende. Ciência, história e historiografia. São Paulo, Via Lettera, 2008. p.139-160.
Monografia em Português | HISA | ID: his-16600

RESUMO

Apresenta e analisa dois textos relacionados a expedições científicas realizadas em 1912: o da viagem do médico e antropólogo Edgard Roquette-Pinto aos então chamados sertões do Noroeste, como integrante da Comissão Rondon, descrita e comentada no livro 'Rondônia', e o relativo à viagem dos médicos Arthur Neiva e Belisário Penna a regiões do Nordeste e Centro-Oeste brasileiros, iniciativa do Instituto Oswaldo Cruz e da Inspetoria de Obras contra as Secas, publicado nas 'Memórias do Instituto Oswaldo Cruz'. Divulgados principalmente em palestras, artigos de jornais e em revistas de ciências e letras, as fortes metáforas utilizadas pelos participantes dessas publicações, situando-as no debate mais amplo sobre a incorporação dos sertões brasileiros, um dos temas predominantes nos discursos científicos e políticos durante os primeiros anos da República. Enfocando, apenas, os textos originais dos cientistas, pretende sugerir que o discurso adotado é marcado pela ambivalência em que se, de um lado, a representação sobre a natureza e as populações brasileiras afirmava um projeto de matriz iluminista, com a defesa do progresso e a da civilização e do papel a ser desempenhado pela ciência, de outro, não se abandonava por completo a representação romântica sobre os sertões brasileiros, com ênfase em sua autenticidade e papel de matriz da nacionalidade brasileira, temas que haviam sido abordados nos primeiros anos da República no clássico 'Os Sertões', de Euclides da Cunha (AU)


Assuntos
História do Século XX , Expedições/história , População Rural/história , Saúde da População Rural/história , Saneamento Rural , Antropologia Cultural/história , Brasil
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